quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Doa-me o que doer.


Eu lembro dos dias de tédio em sala, quando eu - por exclusiva covardia - fingia estar com náuseas, dores estomacais ou enxaquecas e o professor respondia convencido: "Estás mesmo muito pálida! Vá tomar um ar!" e eu fugia encabulada e surpresa com meu dom camaleônico... Momentos depois eu começava a ter náuseas e dores - não aquelas idealizadas, mas as que dóem. Eu lembro de como eu preferia ser doente a ficar na sala aprendendo coisas que eu nunca usei. Minha longa história sobre doenças convenientes.

{10/05/10}

2 comentários:

  1. E em que situações, hoje, longe da escola, as suas pseudonausaeas aparecem?

    ResponderExcluir
  2. primeira pegada [... que tanto pode ser de pé no chão, quanto de mão na pele... quanto de cabeça nas nuvens...] :

    eu lhe gosto, lhe lendo.

    tomara que tenha também uma história de danças que convêm...

    (três)exclamações!!!

    ResponderExcluir

Obrigada!